quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Pai de Michael Jackson pedirá que Obama anule o testamento do filho

Conspiração, injustiça e muita grana. São esses os elementos que não podem faltar para explicar O Que Realmente Aconteceu a Michael Jackson. Escrito por Leonard Rowe, amigo do Rei do Pop, o livro expõe seu ponto de vista sobre os bastidores da overdose que tirou o astro precocemente de cena, aos 50 anos, em 25 de junho de 2009.

Em entrevista exclusiva, Joe Jackson, 82 anos, pai de MJ, e o autor contaram a O Dia que pretendem acionar o presidente americano Barack Obama para que ele interfira no processo que fez com que a família Jackson perdesse os direitos sobre todo o catálogo de músicas do cantor, avaliado em US$ 1 bilhão.

"As evidências me levam a crer que ele foi vítima de uma conspiração. Não só para obterem o dinheiro dele, mas o nome Michael Jackson também. Eles sabiam que só conseguiriam isso com a morte dele", argumenta Rowe, que, no livro, exibe cópias dos documentos assinados por Jacko. "Michael concordou em fazer 10 shows. No dia seguinte, descobriu que tinham vendido ingressos para 50. Ele nunca concordou com isso. As cláusulas do contrato diziam que, se ele falhasse, perderia tudo", afirma ele.

Os dias que antecederam a morte
Segundo Joe Jackson, essa era principal preocupação do filho dias antes de sua morte. "Não me lembro o dia, mas fui visitá-lo. Ele queria ter certeza de que seus filhos ficariam bem", recorda o patriarca dos Jackson. Rowe vai além. "Ele queria mudar as datas para que tivesse tempo de se restabelecer. Estava aborrecido, sendo pressionado a fazer uma quantidade de shows que não tinha combinado", continua o autor de O Que Realmente Aconteceu a Michael Jackson.

Mas, afinal, que problemas o ídolo estava enfrentando? "A mídia quer sempre dizer que ele tinha problemas com drogas. Michael teve uma queimadura na cabeça, anos atrás, e tomava analgésicos. A AEG (empresa responsável pela turnê This Is It) colocou um médico (Dr. Conrad Murray), que recebia ordens de Randy Phillips na casa de Michael para preservar sua saúde. E deram alguma coisa a ele. Esse médico fez o que todos queriam", acusa Rowe, com veemência. "Eu quero justiça! Michael não tomou uma overdose. Foi o médico que lhe deu uma", defende Joe.

O pai de Michael Jackson está empenhado em chegar até o presidente dos Estados Unidos para virar o jogo, se preciso. "Seria bom se o presidente daqui ligasse para o meu", sugere Joe. Já Rowe acha complicado o envolvimento de Obama no drama da família. "Só o governo federal poderia intervir. A corte da Califórnia é corrupta e não aceita nossas reivindicações. Para Obama lutar por Michael ele teria que enfrentar forças poderosas dos EUA. Isso poderia prejudicar sua reeleição. A América é conhecida por casos de conspiração. Aconteceu com Martin Luther King e Marilyn Monroe, que tiveram mortes misteriosas", lembra Rowe.

Surras dadas pelo pai e diversas plásticas
Normalmente apontado como vilão da família Jackson, pelas conhecidas surras que costumava dar nos filhos, o pai de Michael se defende das acusações e comenta as plásticas do astro. "Tive que criar nove filhos em um lugar pequeno, corruptível. Mas eles nunca se meteram em confusão, nem se desviaram. E foram criados da mesma forma. Michael dizia que nunca teve infância, mas tinha os irmãos", resume Joe, que não vê nada demais nas interferências cirúrgicas do filho, que terminaram por desfigurá-lo. "Não foi Michael que inventou a cirurgia plástica. Já faziam antes dele. Por que isso é um grande problema? Ele tinha dinheiro e fez o que quis", minimiza.

Segundo Leonard Rowe, transformar Joe em um monstro também faz parte de um plano para afastá-lo da fortuna do filho. "O motivo pelo qual eles querem transformar o senhor Jackson em mostro é um só: assim eles podem roubar sua família. Todos preferem tê-lo como uma pessoa má, fazem de propósito, para pensarmos que Joe não merece ficar com nada", diz o autor, alegando que o testamento de Michael Jackson é falso. "No dia em que o testamento foi assinado em Los Angeles, o Michael estava em Nova York. Temos provas disso", acrescenta.

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