sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Digitais de M. Jackson não são achadas em frascos de propofol

Médico foi acusado de ter sido negligente ao medicar doses exageradas de propofol ao cantor. Foto: AFP

Os investigadores não encontraram evidências de que Michael Jackson tenha tocado os frascos do anestésico que o matou, indicaram as testemunhas que deram seus depoimentos nesta quinta-feira no julgamento contra o médico do artista, Conrad Murray.

A sessão realizada nesta quinta-feira na Superior Corte do condado de Los Angeles (EUA) serviu para repassar os resultados das pesquisas policiais, assim como as análises toxicológicas realizadas no corpo de Jackson após sua morte, em 25 de junho de 2009.

Os policiais recolheram impressões digitais de Murray, acusado de homicídio culposo, em um dos frascos de propofol presentes no quarto, mas nenhuma de Michael Jackson. Também foram recolhidas digitais de uma pessoa cuja identidade ainda é desconhecida.

O ajudante do promotor do distrito, David Walgren, encarregado de liderar a acusação contra o médico, leu ao júri um documento que indica que a falta de impressões digitais, no entanto, não significa que os objetos não tenham sido "tocados ou manuseados".

O quarto onde o "Rei do Pop" sofreu a parada cardiorrespiratória estava repleto de frascos de medicamentos, entre sedativos, tranquilizantes, analgésicos e cremes para clarear a pele. Os exames toxicológicos confirmaram que o sangue de Jackson apresentava uma alta concentração de propofol, o que causou a morte do artista.

A Promotoria insiste que Conrad Murray cometeu uma "flagrante negligência" e que isso teve como consequência direta a repentina morte de Jackson, enquanto a defesa diz que foi o artista quem administrou o anestésico em si mesmo.

Murray, de 58 anos, se declarou inocente e pode pegar uma pena de até quatro anos de prisão se for condenado.

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