quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Médico nega responsabilidade de produtora na morte de Michael Jackson


Uma gravação obtida pelo site TMZ pode causar uma reviravolta no processo bilionário da família de Michael Jackson contra a AEG, empresa que promoveria a série de shows This is It em 2009, não realizada devido à morte do cantor, semanas do início das apresentações. O registro traz o médico Conrad Murray admitindo, em telefonema feito a um amigo da prisão, que ele foi contratado pelo próprio Rei do Pop para prepará-lo para as apresentações, não pela produtora, como alegam os acusadores no caso. Na ligação de cerca de cinco minutos, Murray diz que Jackson lhe ofereceu pessoalmente o convite de ser seu médico pessoal na turnê e admite: a AEG na verdade queria contratar um profissional menos caro - o que não foi possível devido à insistência do cantor - e nunca ordenou um tratamento específico para cuidar de sua saúde - os pedidos de medicamentos teriam todos feitos por Jackson -, sequer sabendo com o que ele era tratado.

"Michael desprezava a AEG e se referia às pessoas que trabalhavam na empresa como cobras", prossegue Murray na gravação. "Michael também tinha um desdenho particular por Kenny Ortega, produtor e diretor da This is It. Ele chegou a me dizer que o odiava, pois Kenny não tinha ideia do sofrimento que estava causando nele com o ritmo de ensaios."

A família Jackson acusa a AEG de ter contratado o médico e pede bilhões de dólares como indenização. A produtora, no entanto, nega e diz que Murray era funcionário direto do cantor. Condenado a quatro anos de cadeia por negligência na morte de Jackson, em consequência de uma overdose do anestésico Propofol, Murray deve ganhar liberdade ainda neste ano, em outubro, antes de cumprir metade da pena. De acordo com o site Female First, o adiantamento de sua liberdade é devido ao bom comportamento do médico e à superlotação do sistema carcerário californiano.

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